A
1ª Vara de Família da Comarca de Campos dos Goytacazes-RJ, autorizou a
exumação do corpo de um bebê falecido em 03 de dezembro de 2017, para
exames de DNA, já que os pais suspeitam que filha tenha sido trocada na
maternidade*, uma das mais tradicionais da cidade.
As dúvidas da família só aumentam desde
o óbito, principalmente depois do acesso aos comprovantes oficiais,
constatando a existência de dois números de prontuários diferentes para a
mesma recém-nascida, ato proibido pelo Código de Ética Médica.
Segundo Michele Teles de Azevedo e Ted
Pereira Marques de Souza, a recém-nascida fora encaminhada à
UtiNeonatal, acompanhada de um pediatra e duas técnicas de enfermagem,
com quadro de desconforto respiratório. Entretanto, foi declarado óbito
causado por um quadro infeccioso e inatividade cerebral.
A família fala da dificuldade de acesso
ao quadro clínico da filha e de um pedido de transferência para outra
unidade hospitalar: "Quando
nossa filha seria transferida para um hospital particular, recebemos
uma ligação de um número restrito, informando que Lorenna havia morrido", lamenta a mãe.
E Michele continua "O
pior é a angustia no peito, já faz mais de um ano que não durmo
direito, não sei se enterrei minha filha. Se eu estiver certa, e coração
de mãe não se engana, minha filha está viva."
O corpo está sepultado no cemitério de Cardoso Moreira, cidade onde os pais do bebê moram.
* Por enquanto, o processo ainda em segredo judicial, portanto o nome da maternidade não será divulgado.
Fonte: Blog Nino Bellieny
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