O Governador Luiz
Fernando Pezão e o Presidente da Assembleia Legislativa do Rio
(Alerj), deputado Jorge Picciani (PMDB), receberam no Palácio da
Guanabara, na semana passada, 13 prefeitos dos municípios do
Noroeste Fluminense.
Em pauta, a forte
crise econômica que atinge a região. No encontro, Pezão e Picciani
ouviram os apelos dos prefeitos e colocaram-se à disposição para
dialogar e dar suporte aos municípios, auxiliando no que for
possível, porém, deixaram claro que a situação do Estado também
é grave e que não podem colaborar com um grande volume de dinheiro.
O Governador do Rio
de Janeiro, Luiz Fernando Pezão afirmou que a crise atual é a mais
grave já enfrentada na economia do Estado, enfatizou os esforços
que estão sendo feitos para combater a crise. “Os prefeitos me
apresentaram as dificuldades que eles estão tendo nesse momento de
orçamento e eu disse a eles que nossos programas vão continuar e
que vamos ajudá-los enviando nossos técnicos aos municípios nossos
técnicos. Semana que vem está prevista uma visita da equipe da
Secretaria de Fazenda nas cidades para orientar no corte de gastos e
incrementar a arrecadação de impostos”.
Lembrando que o
governo do estado deve mais de R$ 13 Bilhões de reais, o que foi
noticiado pelo portal G1, no dia 25 de março, muitas pessoas acham
que isso aconteceu por conta das eleições onde o então Governador
pezão estava entre quarto e quinto lugar nas pesquisas e chegou a
vitória no segundo turno, para especialistas isso explica o
endividamento, pois foram feitas muitas promessas e tiveram que
contratar muita gente.
Mas já a Prefeitura
de Italva, disse ter uma solução para esse problema, confira:
O Prefeito de
Italva, Leonardo de Souza Guimarães, preocupado com a situação que
se encontra o município, publicou em sua página na Rede Social
(Facebook), algumas providências urgentes a serem tomadas:
"Infelizmente é uma crise nacional; dos estados e
principalmente dos municípios.
Algumas soluções
citadas pelos prefeitos para amenizar a crise poderão ser aplicadas
em Italva":
- Demissão de
contratados;
- Corte total de
horas-extras;
- Corte total de
gratificações;
- Redução de
vencimentos de cargos de confiança, inclusive de alguns prefeitos e
vices;
- Extinção de
contratos de máquinas, equipamentos, etc;
- Redução por
tempo indeterminado do horário de expediente, para redução das
contas de energia, água, telefone, gasolina, etc;
- Rescisão de
contratos de firmas de limpeza urbana;
- Eliminação de
todas as festas;
- Não empréstimo
de ônibus e cobrança para estudantes que saem das suas cidades;
- Cobrança por hora
de qualquer máquina que preste serviço aos produtores rurais;
- Máquinas
trabalhando só meio expediente;
- Aumento do IPTU
através de um recadastramento;
- Conscientização
da população para que emplaque seu carro na sua cidade, já que 50%
da arrecadação fica para o município;
- Cobrança máxima
de ITR;
O Prefeito finaliza
dizendo: "Neste momento, precisamos, mais do que nunca, agir com
a razão e não com o coração. Não descarto nenhuma das soluções
citadas acima.Temos lutado muito, perdendo noites de sono por
preocupação e estudando todas as possibilidades para aumentar
receitas e diminuir despesas", postou Leonardo Guimarães,
Leozinho, Prefeito de Italva.
Agora ficam as
dúvidas abaixo:
Demitir os
contratados ajudaria ? Seria legal demitir pessoas que estiveram ao
seu lado desde da campanha e ainda cortar hora extras e
gratificações?
Rescindir contratos,
como o de limpeza pública, como ficaria a limpeza da cidade, que
geralmente pagando já não é de boa qualidade, imaginem se for
feita pela própria prefeitura?
Os ônibus para
estudantes, quem estuda fora, terá que pagar uma passagem mensal,
certo ou errado ? Se Italva tivesse várias faculdades e cursos,
seria um interessante, mas não tem, então o povo teria que se virar
para pagar ?
A prefeitura ganha a
máquina da Secretaria de Agricultura, do Ministério da Agricultura
ou ainda do PAC e na hora de prestar o serviço para o Produtor Rural
do Município ele tem que pagar ?
A máquina só veio
para o município por conta dos produtores rurais, não por conta da
prefeitura.
E para terminar,
pois não vamos questionar mais, mas imagina Junho, sem a tradicional
Festa de Italva ? Setembro sem Festival do Kibe ? E ainda to termino
de todas as festas tradicionais ?
Vamos deixar aqui
para você leitor pensar e refletir, se quiser comentar comente, se
quiser compartilhar compartilhe, o que não dá é ficar parado de
braços cruzados.
Fonte: Jornal Olhar