"Eu fiquei bem assustada. Teve um barulho. Pensei até que meu filho tinha feito alguma coisa. Eu estava sentada no chão quando senti o tremor."
Outro testemunho, vindo de um trabalhador de uma confecção, descreveu a experiência da seguinte forma:
"Na confecção deu pra sentir. Parecia que era algo deslocando debaixo da terra e caindo, com um barulho abafado e senti o chão meio que deslocado. Todo mundo lá ficou com medo."
Com o possível tremor ocorrido hoje, lembrei-me de um episódio registrado na região, em São José de Ubá. Em 28 de abril de 2018, o município, que é próximo a Itaperuna, também havia experimentado um abalo sísmico, com uma magnitude de 1,8 na escala Richter. O evento foi detectado pela Rede Sismográfica Brasileira (RSBR) por meio da estação de Campos dos Goytacazes. Embora o tremor de 2018 tenha sido de baixa magnitude e não tenha causado danos significativos, ele demonstrou que a região está suscetível a atividades sísmicas.
A atual ocorrência levanta questões sobre a possibilidade de uma conexão entre esses eventos e a necessidade de monitoramento contínuo. As autoridades locais e os especialistas em sismologia serão responsáveis por investigar a natureza e a origem do tremor reportado, a fim de assegurar a segurança da população e fornecer informações claras sobre quaisquer riscos potenciais.
A sensação de insegurança e os relatos de medo refletem a importância de estar preparado e bem informado sobre a possibilidade de tremores, mesmo em regiões onde esses eventos não são comuns. A comunidade local, por sua vez, continua atenta e busca respostas para compreender melhor o fenômeno que abalou a tranquilidade do 6º distrito e seus arredores.
Fonte Paulo Roberto News
