Transmitida pelo Aedes aegypti e com sintomas semelhantes aos de dengue e zika, a febre chicungunha também preocupa as autoridades de saúde do Estado do Rio, que já enfrenta um surto da doença. Em 2016, foram notificados 235 casos suspeitos. Em novembro e dezembro do ano passado, foram 131. De acordo com o subsecretário estadual de Saúde, Alexandre Chieppe, esse crescimento já era esperado, e a solução é intensificar o combate ao mosquito.
Segundo a Secretaria estadual de Saúde, em 2015, exames confirmaram 19 casos de febre chicungunha no estado, 12 deles de pessoas que se contaminaram dentro do Rio (dez na capital, um em Angra e um em Niterói). Este ano, já foram 26 registros, sendo 18 de pacientes que tiveram contato com o vírus no estado (dez no Rio, dois em Nova Iguaçu, dois em Italva, dois em Nilópolis, um em Araruama e um em Paraíba do Sul).
VÍRUS JÁ NÃO É "IMPORTADO"
A secretaria diz que há surto de chicungunha porque, em novembro, foi comprovada a transmissão da doença dentro do estado (casos autóctones). Antes, só tinham sido identificados casos “importados”, de pessoas que foram contaminadas em viagem a regiões onde havia a circulação do vírus.
— Tecnicamente falando, surto é um aumento do número de casos de determinada doença, em relação ao mesmo período dos anos anteriores. Como se trata de um vírus relativamente novo, que começou a circular de forma intensa no Rio em novembro do ano passado, ainda não temos como fazer essa comparação. Sendo assim, qualquer crescimento já pode ser considerado surto — explicou Chieppe.
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