Sistema agroflorestal gera renda em Italva

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Um mês depois da implantação do primeiro Sistema Agroflorestal (SAF) com incentivos do Rio Rural em Varre-Sai, o município de Italva, também no Noroeste Fluminense, está vivendo a mesma experiência. O SAF é uma das práticas apoiadas pelo programa da Secretaria de Agricultura e permite a integração de árvores nativas e exóticas em uma mesma área, com fins econômicos.

- Isso é mais atrativo do que outros sistemas agrícolas porque enquanto as nativas se desenvolvem, o produtor pode ganhar dinheiro com a venda de produtos de árvores exóticas, como é o caso da banana - explicou o extensionista da Emater- Rio, Carlos Marconi.

O produtor Luiz Rangel, da microbacia do Valão do Prata, em Italva, levou isso em consideração na hora de optar pelo SAF para criar a sua reserva legal. De acordo com o Código Florestal (Lei 4.771/65), os proprietários rurais fluminenses devem reservar 20% da área de sua propriedade para preservação ambiental. Luiz tem um terreno de cinco hectares e destinou até mais do que o limite mínimo estabelecido para compor local de recarga. Ele trabalha com pequenas plantações de milho e banana, mas a sua maior fonte de renda vem das hortaliças. O produtor recebeu recursos do Rio Rural para a compra de mudas e material para cercamento da área.

- O homem está acabando com a natureza. Você pode ver que onde tem mata a temperatura é outra e o ar é mais puro. Embora a gente tenha vontade de fazer algo para mudar, sozinho não dá. Então é bom aproveitar essa oportunidade do programa - disse Luiz, que foi o primeiro a implantar o SAF entre 14 produtores rurais de cinco microbacias de Italva.

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