São Fidélis - Mãe desesperada pede doações para realizar cirurgias em filhas gêmeas

Uma mãe está passando por uma situação muito complicada em São Fidélis. Moradora do bairro Parque Tinola, Cristina Peixoto tem duas filhas gêmeas, Gabriela e Victoria, de seis anos de idade, que estão com problemas de saúde e terão que passar por várias cirurgias. No entanto, ela não tem condições de custear as cirurgias, pois trabalha em uma casa de família, em meio período, e recebe meio salário mínimo, dinheiro que é quase todo gasto na compra de remédios para as gêmeas. O padastro das duas, Sebastião Junior, complementa a renda da família trabalhando como servente de pedreiro.

Gabriela e Victoria, desde que nasceram, sempre tiveram que receber uma atenção especial. A gestação durou apenas sete meses, e as gêmeas tiveram que ficar internadas por mais de um mês no Hospital Ferreira Machado, em Campos, sob acompanhamento médico. Após isto, as duas sempre tiveram a imunidade baixa, além de terem crises de refluxo, problema que, recentemente, diminuiu.

Hoje, o caso mais complicado é o de Victoria. Assim como a irmã Gabriela, ela tem quadros avançados de sinusite, adenoide e amigdalite, e possui um cisto nas amígdalas. Além das três cirurgias, que a irmã também fará, Victória ainda tem um outro cisto na face, e sofre com crises de apneia do sono, uma obstrução das vias respiratórias. Após passar por vários médicos, Cristina levou as gêmeas à um em Itaperuna, que constatou que é essencial fazer a cirurgia o mais rápido possível, para melhorar a qualidade de vida das meninas.


A situação de mais emergência é a da apneia do sono de Victoria, que pode levar à morte em casa de falta de ar durante um longo tempo. Também está agravada a adenoide das duas, com uma carne esponjosa encobrindo quase todo o interior do nariz, o que faz que as gêmeas tenham dificuldade para respirar durante o sono, e acabam dormindo muito pouco, atrapalhando no ganho de peso e no desempenho na escola.

Durante o diagnóstico dos problemas, todos os exames, incluindo ressonâncias magnéticas e tomografias, foram feitos com cobertura do plano de saúde do pai de sangue, que trabalhava embarcado numa empresa. Porém, no mês passado, ele ficou desempregado, e a sequência do tratamento terá que ser custeada pela mãe.


– Eu gasto muito dinheiro com farmácia por mês, e agora que vai piorar mais. Eu recebia pensão, mas agora o pai está desempregado, a pensão vai vir muito pouco, só R$ 197,00. Ele trabalhava há seis anos na firma, sei que vai receber um dinheiro bom, mas parece que não quer ajudar. O médico falou que essas cirurgias, principalmente a da Victoria, têm que ser feitas pra ontem, porque o caso é muito delicado. Se eu apelar pelo SUS, vai demorar muito. E pela justiça também, porque só vai passando o tempo. E elas não têm esse tempo para esperar, precisam operar o quanto antes. – disse a mãe.

Na conversa com a reportagem, Cristina contou que, recentemente, encontrou a cama de Victoria banhada de sangue quando acordou. Devido à grande quantidade de sangue, que saiu pelo nariz da filha, ela teve que jogar o travesseiro fora e lavar o colchão. Ainda de acordo com a mãe, as meninas reclamam de dores de cabeça e costumeiramente ficam com a garganta infeccionada.

O valor das cirurgias, de forma integral, ficaria muito alto. Sensibilizado, o médico que está fazendo o acompanhamento disse que consegue realizá-las por R$ 10 mil, reduzindo de forma considerável o preço. Mesmo assim, ainda fica difícil para Cristina conseguir a quantia.

– É triste, porque a pessoa é pobre, o país está em crise, e arrumar esse dinheiro assim não é fácil. Não é muito dinheiro para quem tem, mas eu não tenho condições. Eu faço de tudo, estou pedindo as pessoas. O pai de sangue é ausente, podia fazer o mesmo, mas não faz. Já pedi na igreja, e o pessoal está ajudando. Vamos ver como vai ser. Eu tenho uma conta, que podem depositar. O que der pra juntar, depois fica menos pra completar, vejo como consigo. Mas eu tenho que operar minhas filhas o mais rápido possível. Peço que as pessoas se ponham no meu lugar e se compadeçam para me ajudar, porque eu estou desesperada. – finalizou, emocionada.

Conta para doações:

Caixa Econômica Federal
Agência – 0192
Operação – 013
Conta – 00363836-4
Carlos Alberto Melo Nunes
Fonte: SFnotícias

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