Pezão descarta racionamento e aumento da tarifa de água no estado do Rio.


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O governador Luiz Fernando Pezão disse, na manhã desta sexta-feira, que o estado do Rio não deve enfrentar racionamento de água. Segundo ele, o Rio pode suportar além do período da seca, mas reiterou que a população precisa contribuir. A declaração do governador foi dada na chegada à cerimônia de posse do procurador-geral da Justiça, Marfan Vieira, na sede do Ministério Público.

 — Nunca o estado viveu um momento como este. A população precisa ajudar. Já começamos uma campanha de orientação para que as pessoas economizem água — alertou Pezão. O governador disse acreditar que a população irá responder aos apelos, porque já fez isso em épocas de apagão. Ele acha que acontecerá o mesmo agora. Segundo ele, a tarifa de água não vai aumentar porque a Cedae já sinalizou que não há essa necessidade. Mais cedo, o secretário estadual do Ambiente, André Corrêa, afirmou que esta é a pior crise hídrica na região Sudeste dos últimos 84 anos, quando a medição começou a ser feita. Em entrevista ao Bom Dia Rio, da TV Globo, o titular da pasta admitiu, apesar de não dar muitos detalhes, que a Cedae tem um plano de racionamento de água para o estado, caso seja necessário.

Ainda de acordo com ele, empresas que atuam na ponta do Rio Paraíba do Sul podem ter o funcionamento interrompido por causa da falta de chuvas na região. O nível do reservatório Paraibuna, o maior dos que abastecem o Rio de janeiro, atingiu o volume zero pela primeira vez, desde a época que começou a ser feito. Técnicos da secretaria dizem que o volume morto pode durar por, pelo menos, mais seis meses.

Parte da crise, segundo o secretário, é de responsabilidade da má administração dos reservatórios do Paraíba do Sul. Ele explica que, através de manobras, já conseguiu economizar cerca de 400 milhões de litros. A população no curto prazo pode contribuir economizando o bem natural em casa, fazendo um uso mais responsável da água. André Corrêa falou também sobre o taxação da água, caso haja racionamento. O secretário defende que sejam cobradas tarifas diferenciadas, com base no consumo de casas.

 — Eu acho que temos que ter um modelo claro de tarifa. Pessoas que consomem dentro de um parâmetro técnico, que foi estabelecido a partir deste debate, elas têm um desconto. Agora a pessoa que gasta mais trm uma sobretaxa — argumenta ele.

fonte: O Globo

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