Cardoso Moreira enfrenta uma das maiores secas de sua história


O rio Muriaé “pede” socorro por conta da estiagem dos últimos meses. O período de seca afeta diretamente o rio responsável pelo abastecimento de água em Cardoso Moreira e em Italva, Itaperuna e Laje do Muriaé entre outras localidades do noroeste Fluminense. Hoje é possível andar pelo curso do rio, onde deveria estar coberto por mais de 2 m de água. Em meio às pedras já expostas, observa-se peixes mortos em poucos metros de caminhada sobre as pedras.

O problema é muito sério e o sentimento se resume a uma angústia, pois Cardoso Moreira está consumindo 100% da água que e tratada na estação das Palmeiras. Os Cardosenses ainda não adquiriram o habito de economizar água e ainda é possível ver na cidade muitos moradores lavando ruas e desperdiçando água, e Isso significa que, nós vamos sofrer um processo de desabastecimento (racionamento, falta de água), se a população não colaborar. Com a escassez de chuva há a necessidade de evitar o desperdício. É preciso economizar água.

O longo período de estiagem que assola do o Município e compromete todos os tipos de animais, e isto não é diferente em Cardoso Moreira que esta em fretando umas das maiores secas da história, os rebanho de bovinos, Caprinos aos cardumes dos rios e lagos estão morrendo por absoluta falta de correnteza e de oxigênio.

Segundo o secretário de Agricultura de Cardoso Moreira Helvécio de Azevedo, em recente entrevista ao Jornal O Dia comentou que cerca de 20 animais estão sendo enterrados toda semana por falta de alimento devido a seca que atinge nosso Município.

Em muitas fazendas os donos deixaram de tirar leite para deixar os bezerros mamar mais e para não emagrecer demais a vacada. Mesmo assim algumas vacas não suportam amamentar seus bezerros e acabam morrendo de magra. Elas ficam debilitadas de um jeito que atolam à beira dos lagos e não conseguem sair.

Segundo divulgado pela Agência Nacional de Águas (ANA), em 2015, a metade da população brasileira poderá sofrer racionamento de água.

Fotos: Val Pereira, Joaquim Almeida e Anderson Lobo

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