De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), um ônibus da empresa Brasil, que fazia linha Campos x Itaperuna, caiu em uma ribanceira e capotou. Os corpos dos italvenses, Cirlene Das Mercês Souza, de 35 anos, e de um homem, identificado como Adib Chagas, foram levados para o Instituto Médico Legal (IML) de Itaperuna.
Segundo o pneumologista e chefe de emergência do
Hospital São José do Avaí, em Itaperuna, Luiz Guilherme Ferreira da Silva
Costa, 20 pessoas deram entrada na unidade, mas somente seis permaneceram.
Entre as vítimas, duas estão em estado grave: Manoel Ricardo Souza, de 59 anos
e Rita Conceição Souza, de 83 anos. Manoel sofreu traumatismo craniano e se
encontra na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Rita, que sofreu fratura no
fêmur e contusão pulmonar, está no Centro de Tratamento e Terapia Intensiva
(CTI).
A gestante de sete meses, Micaely de Lima Barbosa
Peçanha, de 27 anos, sofreu um corte profundo na coxa esquerda e passou por
cirurgia. Ela e a criança não correm risco de morte.
Já Alessandra Campos Miranda, Vera Lúcia Chagas e
Humberto Salgado Pedro sofretam traumatismo na coluna cervical e estão em
observação no hospital.
O Corpo de Bombeiros também levou dezesseis feridos
para Unidade de Pronto Atendimento de Itaperuna (UPA) e outros três para um
posto de emergência.
A estagiária de designer do Instituto Federal
Fluminense (IFF), Radja Correa da Silva, de 21 anos, foi atendida e liberada do
Hospital São José do Avaí. A vítima, que sofreu fratura na clavícula e
escoriações pelo corpo, contou como foi o acidente. “Moro em Campos, mas tenho
familiares em Itaperuna. Vi quando o motorista perdeu o controle do veículo
enquanto tentava fazer uma ultrapassagem indevida. Fui lançada da janela, foram
momentos de pânico”, contou.
A autônoma, Vênus Maria Marques da Silva, de 30 anos,
mora em Cimento Paraíso e pretendia ir ao Fórum de Itaperuna. A vítima, que
sofreu fratura na costela esquerda e punho direito, disse que pretende mover
uma ação contra a empresa de ônibus. “O motorista foi irresponsável. Mesmo com
chuva, ele corria muito e fazia várias ultrapassagens na pista molhada. A
empresa deveria treinar seus funcionários, que são os responsáveis por conduzir
várias famílias no coletivo”, questionou.
Fonte Terceira Via.
Fonte Terceira Via.
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